Desta vez a tarde não estava ensolarada. Segunda-feira. Era uma tarde fria de fim de maio, o que não é típico daqui. Sons ensurdecedores e tudo estava em movimento, os risos fluiam, o papo se exaltava e cada um estava com quem e como se sentia melhor naquele minucioso momento. Bastou-me então, uma roda, cúmplices de um simples mp3, e a prosa musical surgiu. Não houve receio, pra quê o ter? Nosso canto foi sincero e nossa conversa sortida como o último confete do pacote. Assim nos sentíamos, assim o nosso refrão ia sendo criado, como o último momento, a última composição.
Quisera eu voltar a esse momento. Mas pra quê voltar? Eu o vivi e o que virá será o segundo refrão. Quisera eu que o tempo congelasse e se perpetuasse, mas pra quê? Ainda me resta mais um refrão. Foi tão simples, foi tão comum e tão raro.
E por que parou? Porque o samba acabou, a roda se desfez e o dia passou. A noite chegou e a lembrança doce ficou.
Não quisera Deus que eu fosse pra casa sem ter tal prosa, sem ter tal samba, sem tal doçura.
3 comentários:
pois nao há aaa
pessoa melhor q a eloa
momentos ao seu lado são sempre especiais
qualquer momento é bom com as pessoas que a gente gosta, nem que seja fazendo batucada no caderno ou na mesa, tocando um violão imaginário... huauhahuahuhau (L)
no caso era a perna msmo huasuai
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