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domingo, 16 de maio de 2010

Decidi ser feliz e me decidiram

Escandalosos desvaneios em vão. Decisão incrédula. Felicidade se tem ou não. Alegria e tristeza se desperta em frações de momentos. Sorrisos incontroláveis, instantânea transformação fisionômica. Olhar sublime, brilho constante. Felicidade transposta ao redor, cadeia desenfreada.
Se ser feliz é possuir características, soa-me transponível amargor. Se ser feliz é ter sorte, eu prefiro sonhar. Cobrirei-me de fantasias, nenhum medo, apenas desejo. Mesmo que seja cedo ou tarde demais, degustarei a vida, que até então, bem-vinda aos meus olhos, ao meu afago e descanso.
A essa equação me entrego, matemática de cálculos desconhecidos. Faça-me verdade, desenha-me em poesia e e que eu respire isso. Que eu tenha o que tenho, ou que nunca os perca, o que é pior. Orientação para uma composição rara, uma palavra fazendo verbo em minha vida para que eu não desista e que não desistam de mim.
Ainda assim, com o tempo passado, o relógio perdido, vago relógio, eu tenha fé pra lutar. Ainda assim, que a gratidão a todos os orquestrantes desse momento jamais seja esquecida. E que por esse segundo, eu relute como quem reluta pelo o que tanto espera. Não há medo quando há satisfação, se há satisfação há tesouro. Conservado tesouro em mim.

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