Por diversas vezes meu coração bateu mais forte. É uma falta de ar, são suspiros constantes. Talvez ausência de palavras, perca de fala até.
Por diversas vezes minhas mãos gelaram. E, sem controle da situação, minhas pernas estremeceram. Merecia-se exaltação de glória, merecia-se si merecer.
Por diversas vezes se tornou inconsciente, passou a hábito e este com o tempo foi designado à necessidade. De chegada arrebatora pareceu ser a mim algum feitiço encantado o qual jamais será entregue ao abandono.
Disseram-me ser paixão o significado resumitivo de todas essas sensações. E por todas as análises, acredito que não seja. Paixão é algo que vem e vai. Passa! Deduzi ser amor, porém é algo além. O amor um dia pode acabar seja por desgaste, desilusão ou por deixar de ser.
Adquiri uma tatuagem na alma, um selo no peito e não há razão para o fim. Jamais! É apreensão por cada segundo. Grito a todo momento. Não importa onde e com quem esteja. Se me traz alegria, eu mando beijos ao vento. Se me traz derrota, eu me aperto em abraços. E amanhã...
E amanhã quando a bola rolar novamente, eu vestirei minha camisa vermelha e preta. Cantarei o seu hino mais lindo e sagrado até ecoar para o mundo, pois morreria não ter nascido você, não festejar a cada conquista e admirar cada coro do torcedor. Não admitiria outro sangue a não ser o grandioso sangue rubro-negro.
Se perdes, há dor. Mas há consolo na história, há vida na arquibancada e sempre existirá o imensurável amor. Eu largo tudo pra te ver, troco o mundo por você. Somente por você, Flamengo. Meu único, grande e eterno hereditário amor.
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