Ela continua contando seus passos.
Às vezes se perde pela manhã por correr tanto.
Por algumas vezes, perde-se por anseio.
Segue-se apenas um ritmo, é batida... tango.
Permanece à espera, aguarda.
Por meses age, extrapola.
Sente-se presa,
ao mesmo tempo liberta.
Cruza a paralela,
trafega em um ônibus sol,
sol de cor "verão amarela" - em pleno inverno-
Soa-se tom distraída em plena principal.
Desfila uma avenida, espera um sinal.
Olha-se um mundo norte,
Repara-se uma vida leste.
Ela conclui seu um quarto de dia carnaval.
Atravessa uma ponte redesenhada.
Tropeço de rampa refeita.
Passos curtos,
fita-se o rio deslizar.
Cobre a pele com o vento.
Parece-lhe cura, talvez seja efetivo.
Ultrapassa-a carros, pernas, ar.
Tens uma hora...
Menina, deixa de tanta labuta!
Encoste essa azáfama e
solte essa amarra!
Caia nessa roda.
Deixe que hoje o tom se faz na hora
Já mandei lhe avisar:
Só assim vou sossegar...
Oh moçoila, vá descansar!
2 comentários:
Moçoila? Conheço esse termo que alguem sempre falo
Nossa, é mesmo! Bem que na hora que me surgiu essa palavra, pensei: "que familiar", porém não me recordei! AHUAHAHUUHAHUA, beeeeijos mi broto antigo! (ri de mim agora), haha
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