Busca a força e o sustento.
Testa o santo que lhe habita!
Faz moradia e vai nascendo.
Lá, onde reforça o seu cangaço,
onde os olhos aguardam a morte
e a água tece o terço
da mais pura divindade.
Lá, onde os filhos padecem.
Onde se regam de labuta.
Estes, escravos do tempo,
que já parem o ser para luta.
Lá, onde quem é sertanejo,
faz um sonho por desespero.
segue rumo de desgosto.
Roga o canto de guerreiro!
Lá, quando cai alguma chuva,
vira festa em pau de arara!
Música em cabo de enxada
e esperança que se põe nua.
Lá, onde o povo é mais que forte,
onde vence por insistência.
Eles, que plantam na alma e colhem na sorte.
Assim, sobrevivem dia após dia.
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