Tem dias que você quer contar a vida. Do começo ao fim.
E isso me toma em melancolia.
O mundo não quer ouvir. O cansaço não quer permitir.
E isso me deixa pensativa como quem pega um problema matemático para resolver.
Eu quero falar da vida, da sua cor e ver a cor de cada um a cada qual.
E não me importa se eu tenho que esperar por isso e, por enquanto, desejar.
Tem horas que observo fotos. Não para saber dos últimos acontecimentos.
Mas para enxergar o sorriso ou a tristeza no corpo de cada ser. E isso me encanta.
Sentir-se atraída por tristeza e alegria, por desespero e calmaria. Isso definitivamente me seduz!
Poder ver uma cor cinza de cara exposta em uma foto e ver cor laranja ensolarada na posterior.
Tem minutos que olho para semblantes desconhecidos e brinco de descobrir sua vida, suas escolhas e esperanças. E, por algumas vezes, derramo-me em choro interno por procurar a esperança nessas fisionomias e não encontrá-la. E é uma dor tão grande. Não tanto quanto as delas, eu sei. Porém é como uma sinapse em pedaço dos seus sentimentos. E se eu pudesse fazer sinapses dos meus almejos a elas...
Traduzido em:
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Calçando sonhos
Sinto vertigens do que ainda não vivi.
E ao mesmo tempo que são boas,
são confusas e inseguras.
Sinto um aperto quase que sem fim.
E ao mesmo tempo que entrelaça alma e peito,
desata em calma e palavras.
Sinto o mundo na palma de minhas mãos.
E ao mesmo tempo que o agarro com força,
solto na esperança das coisas chegarem ao destino exato.
Na verdade, não sei se sinto ou omito.
Eu só sei que calço as sapatilhas na ponta da alma.
E se isso é sonhar... sinto que vivo de sonhos e por sonhos!
E isso me consola, porque isso é viver.
E ao mesmo tempo que são boas,
são confusas e inseguras.
Sinto um aperto quase que sem fim.
E ao mesmo tempo que entrelaça alma e peito,
desata em calma e palavras.
Sinto o mundo na palma de minhas mãos.
E ao mesmo tempo que o agarro com força,
solto na esperança das coisas chegarem ao destino exato.
Na verdade, não sei se sinto ou omito.
Eu só sei que calço as sapatilhas na ponta da alma.
E se isso é sonhar... sinto que vivo de sonhos e por sonhos!
E isso me consola, porque isso é viver.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Se é tempo de chuva, eu me banho de sonhos...
... Recordo-me de todos maus feitos e deixo que o banho se misture com a água que cai do céu. E essa mistura me queima a pele, arde a alma e "desinqueta" coração. Toca na ferida e na negação.
Se é tempo de chuva, eu pego aquele velho vinil e deixo a antiga bossa nova rolar. Prendo-me em cada palavra, som, música. E não há quem me segure! Descarrego desalentos... desastrosos desaventos!
Mas quando a música acaba, quando a chuva cessa e o tempo pára... tudo retorna! Puxa pra cá o livro de cabeceira. Um gole de café, por favor! Um cigarro pra tragar a alma fétida, o pulmão limpo, a mente sã e o coração banido.
Se é tempo de chuva, eu pego aquele velho vinil e deixo a antiga bossa nova rolar. Prendo-me em cada palavra, som, música. E não há quem me segure! Descarrego desalentos... desastrosos desaventos!
Mas quando a música acaba, quando a chuva cessa e o tempo pára... tudo retorna! Puxa pra cá o livro de cabeceira. Um gole de café, por favor! Um cigarro pra tragar a alma fétida, o pulmão limpo, a mente sã e o coração banido.
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