e, foi como uma promessa feita,
como promessa à Iemanjá.
Eu te entreguei para tentar me libertar.

Foram dias, ciclos e meses.
E, como criança emburrada,
recusei-me, por diversas vezes,
dar-lhe por "situação acabada".
Caçava-te pelas areias da praia,
como quem procura conchas dedo a dedo.
E, quando pensava que as encontraria,
percebia que apenas tinha sonhado.
Só que por um ato desatento,
Esqueci-me das ondas,
dos seus batimentos, rebatimentos e, portanto,
caí-me no seu retorno santo.
E, quando você se vai...
parece que tudo se curou,
mas resta tanta falta.
Então, espero -certa- sua volta.
Daqui a um tempo,
você se esvairá.
E, eu continuarei sendo,
a que te buscará....
... à beira do mar!
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