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terça-feira, 23 de agosto de 2011

1/3 para um terço

Uma vontade imensa de querer arrancar de forma rápida e pronta a dor dos que jamais me trazem dor.
Uma vontade imensa de gritar para Deus na esperança que Ele me ouça, mesmo eu não O ouvindo como teria que ser.
Uma vontade intensa de te ter pra sempre. Constantemente aos nossos lados.
Uma vontade intensa de dizer que isso é um pesadelo e logo irá passar.

Então...

Perdoe a minha necessidade de querer a vida pra mim. De querer o mundo a minha maneira.
Perdoe o meu pessimismo e a minha boca falsa ao dizer: "Tudo está bem", quando na verdade, era para ser: "Só estará bem quando tiver a certeza que estarás comigo bem"
Perdoe-me por não pedir a Deus todas às noites o seu bem querer e a tantos outros, sabendo que nem pra mim eu peço e deveria.
Perdoe-me por ser tão desprovida de crença o suficiente para lhe apoiar.
Perdoe-me ser quem sou, quando poderia ser tão bem mais eu (quem sabe outra).

E, por tudo isso...

Obrigada por nunca me abandonar.
Por colocar tanta fé em mim, pois às vezes, remete-me a sensação de que a minha fé em mim mesma está em ti, além da que você já possui.
Obrigada por lembrar de mim. Lembrar de como sou, quando às vezes eu me perco.
Muito obrigada por todo esse amor me oferecido. Por me fazer conhecer o amor que não cabe no peito. O amor de matar e morrer, de largar e juntar, o amor que eu sinto por cura.
Muito obrigada pela sua existência e, com licença, fique mais!

domingo, 21 de agosto de 2011

O acaso

E, quando você pensa em uma pessoa, seja ela quem for ou de onde for, ela só é quem é para você se te faz bem. Não importa sua cor, dogma, raça. Não importa seu time, seja ela quem for e é.
Mesmo com a distância, esbarra-se na quilometragem de conversas, discussões, risos e na capacidade de se exercitar o"ser humano".
E, quando você pensa em uma pessoa, seja ela quem for ou de onde for, ela só é quem é para você se te faz bem. Não importa como seja, desde que seja. Não importa o tempo desde que tenha motivo suficiente para se agradecer de tê-la...
E se eu disser obrigada procurarei em demasiados dicionários a maneira mais exacerbada de representação, pois em um momento tão conturbado eu conseguia e consigo esquecer por uns instantes o que me aflige.
E se eu disser que acredito em Deus, darei vários exemplos de várias vidas, momentos, porém, ele pode ser dito em alguém que eu não conheço o qual possui pseudônimo de antígeno.

sábado, 20 de agosto de 2011

Dezoito a gosto

"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam." (Clarice Lispector)

Acredito na existência dos anjos e por acreditar tanto neles, vejo-os seguindo sempre ao meu lado. Vejo-os iluminando dias e seres. Estão em presente presença, jamais passado.
Acredito fortemente em vivos anjos, de corpo e alma. São meus amigos. Parecem mágicos, trazem-me calma.
Um anjo veio fazer moradia em meu dia a dia. Era tão meiga, calada... porém aos poucos surgia!
De pele clara, de alma lavada, cabelo escuro e fragilizada.
Em poucos segundos, muitos momentos! Em poucos dias, histórias de caber o mundo. Dança, festa e fantasias!
Hoje, mesmo com tempo corrido, inesquecível anjo está comigo. E, baseada em um passado intensamente vivido. Agradeço sua cor, choro, felicidade. Fiéis à dificuldade de hora, fiéis a um todo.
Bom é saber que tenho a você. Feliz é você me ilmuninar. Bem me faz te ver. Ótimo é te ter bem. Grata por me encantar.
São abraços, histórias e vidas. Festas, bebidas e pão de queijo. É a vida, da vida é. Notas trimestrais, musicais notas, sinfonia trivial. Hambúguer, filme.
E por tanta vida, feliz aniversário. Por tanta ajuda, "felizidade". Muitas conquistas, sonhos a realizar. Muita memória para nunca me deixar. Muita saúde para muito fazermos e aprendermos (juntas). Muita festa e alegria. Sorrisos de dentes sorridentes e escancarados.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"Contandiano"

Ela continua contando seus passos.
Às vezes se perde pela manhã por correr tanto.
Por algumas vezes, perde-se por anseio.
Segue-se apenas um ritmo, é batida... tango.
Permanece à espera, aguarda.
Por meses age, extrapola.
Sente-se presa,
ao mesmo tempo liberta.

Cruza a paralela,
trafega em um ônibus sol,
sol de cor "verão amarela" - em pleno inverno-
Soa-se tom distraída em plena principal.
Desfila uma avenida, espera um sinal.
Olha-se um mundo norte,
Repara-se uma vida leste.
Ela conclui seu um quarto de dia carnaval.

Atravessa uma ponte redesenhada.
Tropeço de rampa refeita.
Passos curtos,
fita-se o rio deslizar.
Cobre a pele com o vento.
Parece-lhe cura, talvez seja efetivo.
Ultrapassa-a carros, pernas, ar.
Tens uma hora...

Menina, deixa de tanta labuta!
Encoste essa azáfama e
solte essa amarra!
Caia nessa roda.
Deixe que hoje o tom se faz na hora
Já mandei lhe avisar:
Só assim vou sossegar...
Oh moçoila, vá descansar!