E, quando "AS" pessoas me pediram calma e me disseram que tudo se encaixa em seu devido tempo, desacreditei. Mesmo assim, guardei comigo e, hoje, analisando peça por peça, percebo o quanto elas tem razão do que nos falam e, por mera tolice, acabei achando que eu é quem era a dona de todas as verdades e desejos.
E, quando li por tantas vezes que "nada é por acaso" e, por tantas vezes, achei clichê esse pensamento, cai hoje em mim o quanto ele é válido. Até por que, nada define o nada, apesar de se usá-lo por diversas vezes.
E, quando comparo o que eu almejei do que almejo atualmente, encontro-me em uma única resposta: o tempo te muda e você muda seu tempo. É simples, sensato, rápido e puro. O que houve? Na verdade, o que não houve?
E, e... e eu não sei. Apenas tenho a certeza de que as perspectivas não são as mesmas, são parecidas e desviadas. Nada mais justo, afinal, há em cada mente, cada coração e sonho, antes de mais nada, uma balança. Pesa-se, calcula-se e se obtém o que se acredita ser o mais correto e é, pelo menos no momento.
E, dá tempo de olhar pra trás? Antes não, por hora sim! Que bom, o tempo existe. Que bom, o tempo pode resgatar quem você ama e deixou no seu canto pela falta do próprio tempo. Sim, ele mesmo se conserta e você disserta cada ponto como uma agulha fechando o que deixou entreaberto com sua costura. Descostura mês, semana, dia. Costura minuto, ano e hora.
E, é madrugada... deixe a agulha aí, esconda-a! Quando precisar a mesma estará ali. Por enquanto, terminou-se uma carreira, iniciou-se outra, mas esta está tão calma, tão certa de si, que é a agulha quem espera seu sinal.
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